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Pesquisadores da UFRR descobrem pegadas de dinossauros de 110 milhões de anos em Roraima

Marcas encontradas em Bonfim indicam que dinossauros viveram na Amazônia e não apenas cruzaram a região.

27/10/2025 11h10
Por: F. Silva Fonte: Com informações do Portal Meio Norte
Pesquisadores da UFRR descobrem pegadas de dinossauros de 110 milhões de anos em Roraima

Pesquisadores da Universidade Federal de Roraima (UFRR), fizeram uma descoberta inédita ao identificar pegadas de dinossauros com mais de 100 milhões de anos no município de Bonfim, no norte de Roraima. A descoberta reforça a presença desses animais pré-históricos na Amazônia.

As pegadas estavam preservadas em grandes extensões de rochas expostas. Segundo os cientistas, as marcas foram deixadas há cerca de 110 milhões de anos por dinossauros carnívoros e herbívoros, como os velociraptores e os saurópodes — conhecidos pelos pescoços e caudas longas.


Estudo levou 14 anos de pesquisa

A descoberta é resultado de um estudo de 14 anos conduzido pelos pesquisadores Vladimir de Souza, Carlos Eduardo Vieira (doutor em geociências) e Lucas Barros (mestre em ciências biológicas), todos vinculados à UFRR.

Durante o levantamento, os cientistas analisaram formações rochosas e fósseis da região para entender a dinâmica ambiental e geológica da época.


Ambiente pré-histórico na Amazônia

De acordo com o estudo, o local onde as pegadas foram encontradas era, há milhões de anos, uma planície de inundação ou área semiárida, com pouca água e muita areia. Atualmente, a região é formada por rochas sedimentares do grupo dos arenitos, resultado da deposição de camadas de areia ao longo do tempo.

As evidências indicam que os dinossauros não apenas cruzaram, mas viviam na região, convivendo em diferentes ecossistemas.


Dinossauros viviam e migravam em manadas

Os pesquisadores identificaram que herbívoros migravam em manadas, seguidos por dinossauros carnívoros. Há também marcas de nado e escavações, o que reforça a hipótese de que essas espécies habitaram a área por longos períodos.

“Isso é possível ver no campo. As pegadas dos herbívoros aparecem mais ao centro e, na periferia, dá pra identificar as dos velociraptores, os raptores, seguindo essas manadas. É algo muito interessante. Era outro ambiente, e os dinossauros não apenas passaram, eles viviam aqui”, explicou o geólogo Vladimir de Souza.

Fonte: Portal Meio Norte.

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