A Câmara de Vereadores de Barreiras se tornou mais uma vez o palco de uma nova edição do embate político envolvendo as fiscalizações por parte dos vereadores.
Em uma sessão na Câmara nessa quarta-feira, 24, a vereadora Carmélia da Mata afirmou que o Executivo barreirense estaria tentando calar o Legislativo, restringindo o direito de fiscalização dos parlamentares. Segundo ela, trata-se de um "amordaçamento", um "engessamento" à atuação dos vereadores que questionam a gestão.
Carmélia destacou que, em mandatos anteriores, já foi alvo de processos judiciais em decorrência de sua postura fiscalizadora, mas garante que não se intimida:
— A prerrogativa de fiscalizar é um dever legislativo, foi para isso que o povo me elegeu. O Executivo não pode querer calar o Legislativo, disparou.
A polêmica ganhou força após uma decisão judicial desfavorável ao vereador João Felipe, fato que reacendeu o debate sobre os limites e a força do poder fiscalizador da Câmara.
Enquanto Carmélia denuncia tentativas de intimidação, o vereador Adriano Stein minimizou as críticas e discordou da colega, apontando que o Legislativo não estaria sendo cerceado e que ele mesmo não se sente assim.
O clima, porém, é de tensão. Nos bastidores políticos e nas redes sociais, a discussão se intensifica: estaria o Executivo municipal escondendo algo ao resistir à fiscalização?
Carmélia foi além das críticas e lançou denúncias sobre a condução da administração pública, reforçando que não aceitará ver seu papel reduzido a “apenas receber salário”.
— O que seria de Carmélia da Mata sem fiscalização?, questionou.
Enquanto parte da base governista demonstra desconforto com as investidas da vereadora, Carmélia insiste que seu direito de fiscalizar é garantido pelo povo e não será negociado.
P. S. "E o povo na rua, o que diz? Como se sente com esse embate?".
Por Navalhada, colaborador do Barreiras 40 Graus.
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