A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar, no próximo dia 3 de outubro, os embargos de declaração apresentados pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR) em ação penal por calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. A relatoria será da ministra Cármen Lúcia.
O julgamento marcará o “reencontro” entre Moro e o ministro Cristiano Zanin, ex-advogado do presidente Lula em processos da Lava Jato. Zanin é o atual presidente da Primeira Turma, mas passará o comando ao ministro Flávio Dino dois dias antes da análise do caso. Dino, ex-ministro da Justiça de Lula, também já trocou farpas públicas com Moro.
A acusação partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão aponta que, em junho de 2022, Moro insinuou que Mendes “vende habeas corpus”.
Na ocasião, o senador disse:
“Não, isso é fiança, instituto… pra comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes.”
Segundo a PGR, a fala ultrapassou o limite da crítica ou ironia e teve “ânimo caluniador”, configurando ofensa à honra do ministro. Para a acusação, Moro atribuiu falsamente ao magistrado o crime de corrupção passiva, sugerindo que decisões do STF poderiam ser negociadas em troca de vantagens indevidas.
Do BNews.
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