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Israel e Hamas fecham primeira fase de acordo para cessar-fogo em Gaza

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Anúncio feito por Donald Trump confirma troca de reféns por prisioneiros, recuo de tropas e reabertura de corredores humanitários; implantação do pacto será ratificada por gabinete israelense e assinada no Egito. (Reuters)

Texto (formato jornalístico)

Israel e o movimento Hamas anunciaram na quarta-feira (8), a aceitação da primeira fase de um plano de paz para a Faixa de Gaza, divulgado inicialmente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após rodadas de negociações realizadas no Egito. O pronunciamento de Trump foi feito em suas redes, e as duas partes confirmaram em seguida os termos básicos do entendimento. 

O acordo prevê — como medidas imediatas — o fim dos combates, a libertação dos 48 reféns que permanecem em Gaza (dos quais, segundo relatórios, cerca de 20 estariam vivos), a libertação de um número significativo de prisioneiros palestinos detidos em Israel, o recuo das tropas israelenses para uma “linha acordada” e a retomada da entrada de ajuda humanitária no enclave. Fontes internacionais indicam que a troca de detentos incluirá centenas ou milhares de prisioneiros palestinos em etapas predefinidas.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que convocará o governo para ratificar a decisão e agradeceu aos mediadores pelo avanço. Autoridades israelenses disseram que a implementação dependerá da aprovação do gabinete e de garantias sobre o cumprimento das condições pelo Hamas.

A assinatura formal do acordo estava prevista para ocorrer nesta quinta-feira (9), em cerimônia no Egito, onde as negociações foram mediadas por EUA, Catar e Turquia, entre outros. 

Reações públicas foram imediatas: moradores de Gaza e familiares de reféns em Israel reagiram entre alívio e cautela, com cenas de comemoração em várias cidades e manifestações de esperança pela chegada de ajuda e pelo fim dos bombardeios que devastaram a região nos últimos dois anos.

Observadores e organizações humanitárias, contudo, destacam que dúvidas permanecem sobre a verificação do cumprimento do acordo, a desmilitarização de grupos armados e o futuro político e humanitário de Gaza. 

Com informações do Portal Metro1.