A manhã deste domingo (29), foi marcada por uma manifestação bolsonarista na Avenida Paulista, em São Paulo, convocada para protestar contra o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar do esforço dos organizadores, a adesão popular foi considerada baixa.
O ato, intitulado "Justiça Já", teve como foco principal o julgamento que envolve a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que aponta a suposta participação de Bolsonaro em uma tentativa de golpe de Estado.
A mobilização foi organizada pelo pastor Silas Malafaia, que minimizou o número reduzido de manifestantes. “Estamos aqui para marcar posição. É menos importante o número de participantes do que o que eu vou dizer aqui”, declarou à imprensa.
Durante discurso em um trio elétrico, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), também comentou sobre a presença do público: “Desafio a esquerda brasileira a colocar 10% da quantidade de gente que tem aqui hoje. Parte da imprensa vai dizer que teve menos [pessoas] que outros protestos”, ironizou.
Diferente do ato realizado em abril, que reuniu sete governadores aliados de Bolsonaro, a manifestação deste domingo contou com uma presença mais discreta de lideranças políticas. Estiveram presentes os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG). Já nomes de destaque como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) não compareceram ao evento.
Mesmo com a tentativa de mobilização nacional, o protesto não teve a mesma força de manifestações anteriores, refletindo um momento de tensão e incerteza para o campo bolsonarista, diante dos desdobramentos judiciais que envolvem seu principal líder político.
Fonte: Portal BNews.
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