A Polícia Federal (PF), apreendeu R$ 3,2 milhões em dinheiro vivo na residência do ex-prefeito de Paratinga, Marcel de Carvalho (PT), durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (27), como parte da quarta fase da Operação Overclean.
A contagem do montante, encontrado em maços escondidos dentro de gavetas de ao menos dois armários, se estendeu ao longo de todo o dia e só foi concluída no fim da tarde.
A casa de Marcel foi um dos 16 alvos da operação, que apura um esquema de corrupção envolvendo fraudes em licitações, superfaturamento de contratos e desvio de emendas parlamentares. Conforme as investigações, o ex-prefeito estaria ligado ao núcleo que teria se beneficiado do direcionamento irregular de recursos públicos entre os anos de 2021 e 2024.
A ação foi realizada pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Receita Federal. Além de Marcel, a Justiça também determinou o afastamento de dois prefeitos em exercício: Humberto Raimundo, de Ibipitanga, e Alan França, de Boquira. Um assessor parlamentar ligado ao deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) também passou a ser formalmente investigado.
Por meio de nota, a defesa de Marcel de Carvalho afirmou que os mandados foram cumpridos sem resistência e destacou que o ex-prefeito permanece à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários.
“Ressaltamos que o Sr. Marcel Carneiro permanece à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos que se fizerem necessários, confiando no pleno funcionamento das instituições e na observância rigorosa das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa”, diz o comunicado.
A nota também pontua que o ex-gestor possui uma carreira consolidada fora da política e uma vida privada construída com esforço e integridade, as quais devem ser preservadas e separadas de qualquer investigação que envolva sua atuação pública.
“A defesa acompanhará o andamento do processo e adotará todas as providências jurídicas cabíveis para demonstrar a legalidade da atuação do ex-gestor, que sempre pautou sua conduta, pública e privada, pelo respeito à legalidade”, conclui a nota.
Fonte: BNews.
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