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Refrão da Vergonha: “O Tempo Vai, O Tempo Vem”

Será que o novo prefeito eleito, Otoniel Teixeira, vai resolver esse problema crônico do bairro?

13/01/2025 09h33
Por: F. Silva Fonte: Da Redação do 40 Graus
Refrão da Vergonha: “O Tempo Vai, O Tempo Vem”

O tempo vai, o tempo vem, a vida passa... E nesse vai-e-vem, o canal de macrodrenagem do bairro Santa Luzia continua seu espetáculo tragicômico. Uma obra que custou milhões e que prometeu banir alagamentos parece ter tirado férias permanentes de sua função principal. As casas dos moradores, coitadas, ainda estão na linha de frente do dilúvio. Quem diria que o canal seria mais decorativo que funcional? Talvez um novo cartão-postal da cidade: "Bem-vindo a Barreiras, a terra onde os canais não canalizam!"

A cada mormaço, o cheiro da promessa esquecida sobe junto com a temperatura. A cada chuva, um novo capítulo dessa novela cheia de lama. Os moradores já deveriam ganhar prêmios pela resiliência – ou pelo menos um bote salva-vidas gratuito. É como se a cidade inteira tivesse entrado num looping eterno de desespero: constrói-se, alaga-se, promete-se, e nada muda.

A obra foi inaugurada com pompa na gestão do ex-prefeito Zito Barbosa, um presente encharcado para a população. Mas eis que surge Otoniel Teixeira, eleito com as esperanças renovadas. E o que acontece? O canal continua lá, firme e forte... em sua incompetência funcional. Parece até que alguém esqueceu de incluir "funcionar" na lista de tarefas do projeto.

E agora, o prefeito Otoniel Teixeira visita o bairro Vila Dilce, outro lugar que também sofre com um canal problemático. A promessa? Estruturar. Mas se "estruturar" significar repetir o desastre de Santa Luzia, os moradores já sabem o que esperar: mais água dentro de casa, menos satisfação na gestão. É o déjà vu que ninguém pediu.

A pergunta de um milhão de reais (ou mais, considerando o custo das obras): quem é o responsável? É o passado que não largou o presente? É a chuva que insiste em cair? Ou seria uma cultura administrativa que se contenta com o faz de conta? O certo é que, enquanto os dedos se apontam, os moradores continuam com os pés na lama – literalmente.

E o refrão ecoa: O tempo vai, o tempo vem, a vida passa... mas o problema fica.

Da Redação do 40 Graus.

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