A imposição de tarifas pelos Estados Unidos sobre a carne bovina brasileira gerou apreensão no setor, mas também acelerou mudanças estratégicas na pecuária. Pouco mais de um mês após o início do “tarifaço”, produtores buscam aumentar a eficiência e reduzir custos, com foco em pastagens mais tecnológicas e sustentáveis.
O objetivo é otimizar o uso da terra e manter a competitividade da carne brasileira no mercado internacional, mesmo diante da queda nas exportações para os EUA.
Inicialmente impactado, o segmento de sementes forrageiras reagiu rapidamente e já registra aumento na demanda. De acordo com o CEO da Wolf Sementes, Alex Wolf, o mercado passou por um período de adaptação, mas sem queda nas vendas.
“Pelo contrário, notamos crescimento devido à necessidade de maior eficiência nas pastagens”, afirmou Wolf. Segundo ele, os produtores estão investindo em soluções que aumentem a produtividade por hectare e garantam retorno mesmo diante das novas barreiras comerciais.
Apesar das tarifas impostas pelos EUA, o Brasil manteve o ritmo das exportações, embarcando 295 mil toneladas de carne bovina em agosto. A China continua como principal destino, mas países do Oriente Médio, Sudeste Asiático e Leste Europeu vêm ganhando relevância.
Essa diversificação reforça a importância de práticas sustentáveis e maior produtividade na pecuária nacional, apontam especialistas.
Entre as tecnologias que têm ganhado destaque está a Brachiaria Mavuno, uma pastagem de alto desempenho que oferece até 50% mais massa verde, 21% de proteína bruta e alta tolerância à seca, além de rebrote vigoroso.
O uso de braquiárias híbridas reflete o compromisso dos pecuaristas com a eficiência e a sustentabilidade — fatores essenciais para enfrentar a volatilidade do mercado global.
“Estamos intensificando nossos treinamentos para garantir que todas as equipes comerciais estejam preparadas para orientar os produtores sobre como o Mavuno pode aumentar a produtividade. Em tempos desafiadores, é essencial que o produtor tenha as melhores ferramentas em mãos”, conclui Alex Wolf.
Fonte: Portal do Agronegócio.
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