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Brasil “Caso Juliana”

Família vai à Justiça por nova autópsia de Juliana Marins, morta em vulcão na Indonésia

Novo exame seria realizado no Brasil. O corpo ainda está na Indonésia, aguardando o translado.

30/06/2025 11h26
Por: F. Silva Fonte: Com informações do Portal Meio Norte
Família vai à Justiça por nova autópsia de Juliana Marins, morta em vulcão na Indonésia

A família da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, entrou com um pedido judicial para a realização de uma nova autópsia no corpo da jovem. No entanto, o Plantão Judiciário da Justiça Federal se declarou incompetente para julgar o caso, que agora será analisado pelo juiz responsável já sorteado.

Juliana Marins morreu na semana passada após sofrer uma queda durante uma trilha no cume do Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok. Seu corpo foi removido para Bali, onde foi submetido à primeira autópsia na quinta-feira (26), no Hospital Bali Mandara.

De acordo com o médico-legista Ida Bagus Putu Alit, responsável pelo exame, Juliana sofreu múltiplas fraturas e lesões internas, principalmente na região do tórax, o que teria causado a morte em menos de 20 minutos após o impacto. “Os indícios mostram que a morte foi quase imediata, devido à extensão dos ferimentos — fraturas múltiplas, lesões internas, praticamente em todo o corpo”, disse o legista durante coletiva realizada na sexta-feira (27).

Mesmo diante dessas conclusões, a família contesta a versão oficial e quer uma nova perícia no corpo. “Com o auxílio do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança (GGIM) da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia”, informou Mariana Marins, irmã da vítima.

Enquanto isso, o corpo de Juliana permanece retido na Indonésia, aguardando o translado para o Brasil. Neste domingo (29), os familiares fizeram um apelo à companhia aérea Emirates, em Bali, pedindo a confirmação do voo que transportará o corpo até o Rio de Janeiro.

Segundo Mariana, o voo estava previamente confirmado para as 19h45 de domingo (horário local), o equivalente a 8h45 no horário de Brasília. No entanto, uma mudança repentina nos planos comprometeu o embarque. “Misteriosamente, a parte do porão de carga ficou ‘lotada’, e a Emirates informou que só traria Juliana em outro voo, com destino a São Paulo — sem se responsabilizar pela chegada ao Rio”, afirmou ela.

A família teme que o atraso no translado prejudique a possibilidade de uma nova autópsia. “Parece proposital. O embalsamamento tem apenas alguns dias de validade. O medo é que, com uma nova autópsia, descubramos mais coisas. Está muito difícil”, desabafou Mariana.

Com informações do Meio Norte.

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