O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prestou depoimento nesta sexta-feira (13), na sede da Polícia Federal, em Brasília. A oitiva faz parte de uma investigação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que incluiu mandado de busca e apreensão em sua residência e a apreensão de seu celular.
Os investigadores questionaram Cid sobre um suposto plano de fuga envolvendo o uso de passaporte europeu, além de sua possível intenção de se encontrar com familiares nos Estados Unidos.
A PF queria saber se o militar pretendia utilizar um passaporte português para deixar o país e reencontrar a esposa, o pai e uma das filhas, que embarcaram para os EUA no fim de maio. Nos Estados Unidos já vivem o irmão e a filha mais velha de Cid.
Segundo pessoas próximas ao tenente-coronel, os familiares possuem passagem de volta ao Brasil, o que deverá ser usado como argumento de que não havia plano de fuga.
Em sua declaração à PF, Mauro Cid negou qualquer intenção de sair do país ilegalmente, bem como disse desconhecer qualquer pedido de passaporte português. A defesa também afirmou que Cid não é o autor de mensagens atribuídas a ele e divulgadas pela revista Veja, enviadas por um perfil com o nome da esposa, “Gabriela R”.
A Polícia Federal chegou a solicitar a prisão preventiva do militar, mas o ministro Alexandre de Moraes optou por ouvi-lo antes de tomar qualquer decisão adicional no caso.
Com informações do Metro1.
Mín. 14° Máx. 31°
Mín. 15° Máx. 32°
Tempo limpoMín. 15° Máx. 35°
Tempo limpo