O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta sexta-feira (29), a indicação de três novos diretores para integrar a alta gestão do Banco Central (BC), que será liderada pelo futuro presidente da instituição, Gabriel Galípolo.
As nomeações são parte da estratégia do governo para formar uma equipe alinhada com suas diretrizes econômicas para 2024. Antes de assumirem oficialmente, os indicados precisarão ser aprovados pelo Senado, cuja sabatina está prevista para o dia 10.
A diretoria do BC é composta por nove integrantes, incluindo o presidente. Gabriel Galípolo, também indicado por Lula, sucederá Roberto Campos Neto, cujo mandato, iniciado na gestão anterior, está chegando ao fim.
Caso os novos diretores sejam aprovados, Lula terá indicado sete dos nove membros do colegiado, juntando-se aos atuais Paulo Picchetti, Rodrigo Alves, Gabriel Galípolo e Ailton Santos.
Izabela Moreira Correa
Servidora do Banco Central desde 2006, Izabela Moreira Correa é atualmente Secretária de Integridade Pública na Controladoria-Geral da União (CGU).
Com doutorado em Governo pela London School of Economics and Political Science (LSE), foi pesquisadora de pós-doutorado na Universidade de Oxford. Izabela também é mestre em Ciência Política pela UFMG e graduada em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro.
Gilneu Francisco Astolfi Vivan
Com quase três décadas no Banco Central, Gilneu Vivan atualmente lidera o Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor).
Ele é mestre em Economia pela UnB e bacharel em Economia pela UFRGS. Durante sua carreira, atuou em áreas críticas, como a supervisão de riscos sistêmicos, e representou o Brasil em fóruns internacionais, como o Financial Stability Board.
Nilton José Schneider David
Nilton David tem experiência no mercado financeiro, sendo atualmente chefe de Operações de Tesouraria do Bradesco, onde gerencia ativos e passivos de uma das maiores instituições bancárias do país.
Formado em Engenharia de Produção pela USP, Nilton construiu sua carreira em instituições nacionais e internacionais, demonstrando capacidade de articulação com o setor privado.
A reformulação da diretoria ocorre em um momento de alinhamento estratégico entre o governo federal e o Banco Central, especialmente no planejamento de políticas econômicas para o próximo ano. As indicações também consolidam a influência do atual governo na condução das decisões da autoridade monetária.
Do Portal Meio Norte.
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