A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), elaborou um relatório que denuncia a falta de condições adequadas no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), localizado no Complexo Penitenciário da Papuda, para abrigar presos com mais de 60 anos de idade. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O documento foi produzido em meio à expectativa sobre o futuro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 70 anos, condenado a 27 anos de prisão no inquérito da trama golpista, e que atualmente cumpre prisão domiciliar. Há possibilidade de que ele seja transferido para o regime fechado.
De acordo com a Defensoria, a ala de idosos do CIR está superlotada e em más condições de habitação. O relatório indica que há 340 internos para apenas 177 vagas, e descreve situações degradantes observadas durante inspeções presenciais.
“Um cenário de extrema superlotação no bloco voltado aos idosos, com cerca de 38 pessoas por cela, as quais contavam com apenas 21 camas. O restante das pessoas lá alocadas pernoita no chão, em colchões — os quais também são objeto de inúmeras reclamações dos presos, especialmente em razão da espessura —, ou em redes, havendo relatos, inclusive, de acidente com um interno idoso que fraturou a perna ao cair da rede”, diz trecho do relatório.
Os defensores relataram ainda a presença de idosos com mais de 80 anos dormindo no chão, o que, segundo o documento, viola princípios básicos de dignidade e saúde no sistema prisional.
Caso seja obrigado a cumprir pena em regime fechado, Bolsonaro poderia ser encaminhado para a ala inspecionada pelos defensores. No entanto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes parece considerar outras opções.
Na última semana, o magistrado determinou que o chefe de seu gabinete visitasse dois possíveis locais de detenção: a Penitenciária do Distrito Federal 1 (PDF1), que abriga uma ala para presos vulneráveis — onde já estiveram políticos —, e o 19º Batalhão da Polícia Militar do DF, conhecido como “Papudinha”.
A defesa de Jair Bolsonaro segue tentando mantê-lo em prisão domiciliar, regime em que se encontra desde o início de agosto. Os advogados argumentam que o ex-presidente possui estado de saúde debilitado, o que impossibilitaria o cumprimento da pena em um presídio comum.
P. S. "Só agora que estão vendo isso?"
Com informações do BNews e da Folha de S.Paulo.

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