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Polícia Salvador

Suspeito de morte de funcionários em ferro-velho recebe liberdade provisória com uso de tornozeleira eletrônica

Empresário acusado de mandar matar funcionários reaparece após meses foragido, diz estar “arrependido” e ganha liberdade com tornozeleira eletrônica em Salvador.

11/06/2025 11h51
Por: F. Silva Fonte: Com informações do Bahia Notícias
Suspeito de morte de funcionários em ferro-velho recebe liberdade provisória com uso de tornozeleira eletrônica

O empresário Marcelo Batista da Silva, principal suspeito pelo desaparecimento e assassinato de dois funcionários de seu ferro-velho, localizado no bairro de Pirajá, em Salvador, recebeu liberdade provisória concedida pela Justiça da Bahia na última segunda-feira (9). O benefício foi autorizado após o suspeito se apresentar voluntariamente ao Judiciário, após meses foragido.

Marcelo estava com mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado e é apontado como o mandante da morte de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz. Os dois desapareceram no dia 4 de novembro de 2024 enquanto trabalhavam no ferro-velho de propriedade do empresário. Após a denúncia do desaparecimento, a Polícia Civil realizou buscas pelos corpos das vítimas na Barragem do Cobre, também em Pirajá.

A decisão, obtida pelo site Bahia Notícias, impõe uma série de medidas cautelares para que Marcelo permaneça em liberdade. Ele deverá utilizar tornozeleira eletrônica e está proibido de deixar Salvador ou de se afastar mais de 100 metros de sua residência no período noturno — entre 19h e 6h, de segunda a sexta-feira e nos finais de semana. A liberdade provisória está condicionada ao compromisso de comparecimento a todos os atos do processo e ao cumprimento rigoroso das medidas determinadas pelo Judiciário.

O juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira, responsável pela decisão, também impôs outras restrições ao empresário. Entre elas, estão o comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suas atividades; a proibição de frequentar determinados locais relacionados ao crime; a proibição de manter contato com pessoas determinadas pela Justiça; e a vedação de se ausentar da comarca de Salvador sem autorização judicial.

Durante sua apresentação ao Judiciário, Marcelo alegou “arrependimento” por sua conduta. O caso segue em investigação pela Polícia Civil, e o empresário continuará sendo monitorado pelas autoridades enquanto responde ao processo em liberdade.

Com informações do Bahia Notícias.

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