A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou nesta segunda-feira (9), o uso do medicamento Mounjaro para o tratamento da obesidade e do excesso de peso em pessoas com comorbidades associadas. A autorização, que contempla diferentes dosagens da caneta injetável, foi publicada no Diário Oficial da União e já está em vigor.
Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o Mounjaro era anteriormente indicado apenas para o tratamento do diabetes tipo 2. A ampliação da indicação ocorreu após os resultados positivos do programa clínico SURMOUNT, que avaliou mais de 20 mil voluntários. Segundo os dados, pacientes que utilizaram a dose mais alta, de 15 mg, perderam até 22,5% do peso corporal, enquanto os que usaram placebo reduziram apenas 0,3%. Além disso, cerca de 40% dos participantes chegaram a eliminar mais de 40% do peso inicial.
O medicamento atua imitando a ação dos hormônios GLP-1 e GIP, que estão ligados à sensação de saciedade e ao esvaziamento gástrico. Dessa forma, o Mounjaro reduz o apetite, o consumo calórico e, como consequência, o peso corporal. No pâncreas, o fármaco ainda estimula a produção de insulina, o que contribui para o controle do diabetes tipo 2.
Entre os efeitos colaterais mais comuns estão náuseas, vômitos e diarreia, geralmente considerados leves e temporários. Especialistas alertam que o uso do Mounjaro deve ser restrito a pacientes com diagnóstico clínico de obesidade ou diabetes, e sempre com prescrição médica. O uso em indivíduos saudáveis — principalmente em altas doses — pode representar riscos à saúde.
Com informações do Metro1.
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