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Pai atropela e mata policial um dia após filho ter sido morto pela polícia

O caso aconteceu na sexta-feira (2), em Cincinatti, Ohio, nos Estados Unidos. O homem foi preso acusado de homicídio qualificado.

03/05/2025 21h43
Por: F. Silva Fonte: Da Redação do 40 Graus
Pai atropela e mata policial um dia após filho ter sido morto pela polícia

Cincinnati, EUA — Um homem foi preso acusado de homicídio qualificado após atropelar e matar um policial, na última sexta-feira (2), na cidade de Cincinnati, Ohio. De acordo com as autoridades, o ato foi proposital e ocorreu apenas um dia após o filho do suspeito ser morto por policiais durante uma perseguição.

O suspeito, Rodney Hinton Jr., de 38 anos, teria jogado o seu carro contra um policial que orientava o trânsito nas imediações da Universidade de Cincinnati, onde ocorria uma cerimônia de formatura. O policial, que não teve o nome divulgado, morreu no local. Segundo a polícia, ele não era o agente envolvido na morte do filho de Hinton.

Na quinta-feira (1º), o filho de Rodney, Ryan Hinton, de 18 anos, foi baleado com dois tiros e morreu após uma perseguição policial. A ação teve início após uma denúncia de roubo de carro. Imagens de câmeras corporais mostram um policial gritando "ele está com uma arma, ele está com uma arma" antes de vários disparos serem feitos, enquanto o jovem corria.

De acordo com a chefe de polícia de Cincinnati, Teresa Theetge, o policial que atirou relatou que Ryan apontou uma arma em sua direção. No entanto, não há indícios de que o jovem tenha efetuado disparos contra os policiais antes de ser alvejado.

Na manhã de sábado (3), Rodney Hinton compareceu a uma audiência judicial. Sua defesa alegou que ele não possui antecedentes criminais e está ciente da gravidade das acusações. Horas antes, ele havia assistido, na sede da polícia, às imagens da câmera corporal que mostram o momento da morte do filho. Segundo o advogado da família, Michael Wright, Hinton ficou profundamente perturbado com o que viu, mas não expressou verbalmente suas emoções.

A promotora local, Connie Pillich, afirmou que testemunhas e provas demonstrarão que o acusado dirigiu intencionalmente em direção ao policial para matá-lo. A Justiça determinou que Hinton permaneça detido até uma nova audiência, marcada para terça-feira (6).

"Ao que tudo indica, se os fatos confirmarem que o ato foi intencional, como sugere a acusação, aplicarei todo o peso da lei contra o autor", declarou Pillich.

Com informações do Portal Meio Norte.

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