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Saúde Cadeirantes

Direto ao Ponto: Cadeirantes de Barreiras denunciam a falta de materiais e comparam as sondas recebidas com 'esporões de galo'

Os cadeirantes afirmam que há meses recebem os kits incompletos e materiais em condições precárias, escancarando o descaso da saúde pública de Barreiras.

03/05/2025 09h21 Atualizada há 2 semanas
Por: F. Silva Fonte: Rede Câmara
Direto ao Ponto: Cadeirantes de Barreiras denunciam a falta de materiais e comparam as sondas recebidas com 'esporões de galo'

Na audiência pública realizada na Câmara Municipal de Barreiras nesta quarta-feira, 30, cadeirantes da cidade fizeram duras críticas ao material fornecido pelo município, sobretudo às sondas utilizadas por eles. Com indignação e revolta, os participantes relataram uma série de dificuldades enfrentadas no dia a dia, agravadas pela má qualidade dos insumos que deveriam atender suas necessidades básicas.

Um dos momentos mais contundentes foi a fala do cadeirante Sozenir, que, sem rodeios, denunciou que: “As sondas que a gente recebe parecem ter um esporão de galo na ponta”. A frase chocou os presentes e simbolizou o descaso enfrentado por essa parcela da população.

Segundo Sozenir, o problema não se resume apenas à qualidade do material, mas também à irregularidade na entrega. “Nós que somos cadeirantes não queremos para amanhã, queremos para hoje”, afirmou, destacando a urgência e a necessidade de um atendimento digno. Ele ainda relatou que alguns itens chegam a atrasar por até sete meses e que a situação já era caótica antes mesmo da chegada da atual secretária responsável pela pasta. “Já fui no setor de compras três ou quatro vezes. É cansativo”, completou.

A audiência escancarou a dura realidade vivida pelos cadeirantes em Barreiras: falta de assistência adequada, atrasos na entrega de insumos essenciais e o fornecimento de materiais em condições inaceitáveis.

A comparação das sondas com "esporões de galo" ganhou eco entre os presentes e se tornou símbolo de um problema maior: a negligência do poder público com as pessoas com deficiência.

A situação é grave, desumana e precisa de respostas imediatas. Resta agora saber qual será a postura da gestão municipal diante de um clamor tão legítimo e urgente.

Com informações da Rede Câmara.

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