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Bolsonaro é internado com dores abdominais no Rio Grande do Norte e transferido para um hospital de Natal

O ex-presidente foi socorrido após passar mal durante evento do PL no interior do estado; quadro estaria relacionado à facada de 2018.

11/04/2025 12h27
Por: F. Silva Fonte: Portal Meio Norte
Bolsonaro é internado com dores abdominais no Rio Grande do Norte e transferido para um hospital de Natal

O ex-presidente Jair Bolsonaro precisou interromper a sua agenda no interior do Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira, 10 de abril, após sentir fortes dores abdominais. As dores, segundo informações preliminares, estão relacionadas às sequelas da facada que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018.

Bolsonaro deu entrada na emergência de um hospital na cidade de Santa Cruz (RN), mas, diante da gravidade do quadro, foi transferido de helicóptero para Natal, capital do estado, onde segue em atendimento médico.

A informação foi confirmada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente. "Não estou com ele, mas passou mal, sim, com dores na barriga. Está sendo medicado e vai ser levado pra um hospital em Natal", afirmou.

Bolsonaro estava acompanhado do senador Rogério Marinho (PL-RN), durante uma viagem ao estado para divulgar o projeto "Rota 22", uma iniciativa do Partido Liberal que visa fortalecer a sigla na região Nordeste por meio de visitas, seminários e oficinas.

O ex-presidente chegou ao estado pela manhã para participar de eventos do partido e visitar obras do governo federal.

Mais cedo, Marinho compartilhou, na rede social X (antigo Twitter), um vídeo de Bolsonaro em uma parada com apoiadores no município de Bom Jesus.

Em nota, o Partido Liberal afirmou estar profundamente consternado com o ocorrido e declarou estar em oração pela recuperação do ex-presidente. "Confiamos em Deus para que Bolsonaro supere mais esse momento difícil", diz o comunicado.

A nova internação do ex-presidente reacende também um debate recorrente: a constante reaparição da facada de 2018 como elemento central em sua trajetória política.

Para críticos, Bolsonaro tem explorado o episódio como forma de vitimização, transformando um drama pessoal em instrumento político.

Mesmo após anos do ocorrido, a facada segue sendo evocada em momentos estratégicos, seja para justificar ausências, reações públicas ou como tentativa de mobilizar sua base de apoiadores, o que levanta questionamentos sobre o limite entre legítima preocupação com a saúde e o uso político de um trauma passado.

Com informações do Meio Norte.

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