Como antecipado na última semana pela coluna Metropolítica, a Polícia Federal (PF), deflagrou, na manhã desta terça-feira (9), uma nova etapa da Operação Faroeste, que apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro decorrentes da suposta venda de decisões judiciais em processos de disputa de terras no oeste baiano.
Entre os mandados de busca e apreensão, um dos alvos é a casa do ex-juiz eleitoral Rui Barata Filho. Ele é filho da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lígia Cunha. Barata Filho já havia sido investigado por um esquema de venda de sentenças no oeste da Bahia, envolvendo desembargadores e juízes do TJ-BA, advogados e proprietários de terra.
Segundo as investigações que culminaram na 5ª fase da força-tarefa, ele foi citado em uma gravação entre o advogado Júlio Cesar Cavalcanti, que é delator da Operação Faroeste, e o filho da desembargadora do TJ-BA Sandra Inês Rusciolelli.
Segundo apurado pela coluna, a Procuradoria-Geral da República (PGR), recebeu nos últimos dias autorização para deflagrar uma nova etapa da Faroeste, cujos alvos seriam aos menos três suspeitos de participar do esquema.
A última etapa do cerco à corrupção no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ), ocorreu em 30 de abril deste ano, quando a PF deu início à Operação Mascavado, desdobramento da Faroeste que teve como alvo prioritário Anderson Campos Gama, apontado como um suposto lobista do esquema.
Segundo o Ministério Público Federal, ele atuava como operador de propinas para o desembargador aposentado Ivanilton Santos.
Do Metro1.
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