O ex-policial militar Ronnie Lessa afirmou em sua delação premiada que o silenciador instalado na submetralhadora usada para matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) pode ter sido jogado no mar. Ele afirma que esta era a única peça utilizada no crime. A informação foi divulgada na manhã desta quinta-feira (6) pelo jornal Folha de São Paulo.
Lessa afirmou que o silenciador provavelmente estava entre as peças de armas que mantinha num apartamento no Pechincha, na zona oeste do Rio de Janeiro e que foram desfeitos um dia após o assassinato para descartar possíveis evidências crime.
"Eu acredito até que [o silenciador] poderia estar junto dessas minhas peças, porque ele sempre esteve no meio dessas peças. [...] Eu não posso garantir, mas existe muito a probabilidade de ter acontecido", disse ele aos investigadores em depoimento.
Lessa firmou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal no qual afirmou ter disparado contra a vereadora e seu motorista Anderson Gomes e apontou o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão e o deputado federal Chiquinho Brazão como os mandantes do crime.
Do Metro1.
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