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Violência Armadal Escala um conflito territorial na terra indígena Iguatemipeguá I
O ataque de 20 homens armados deixa um guarani kaiowá morto e quatro feridos em área de retomada no sul do Mato Grosso do Sul, em meio à paralisação da demarcação e ao avanço de grupos paramilitares na região.
16/11/2025 20h09
Por: F. Silva Fonte: Com informações do Portal Meio Norte

A Terra Indígena Iguatemipeguá I, localizada no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, é um território identificado e delimitado pela Funai desde 2013, porém com processo de demarcação paralisado.

A área de Pyelito Kue, onde ocorreu o ataque, faz parte de uma retomada realizada pelo povo guarani kaiowá, marcada por tensões fundiárias e presença recorrente de grupos armados.

Desde outubro, quando os indígenas retomaram parte da Fazenda Cachoeira, sobreposta à TI, foram registrados quatro ataques, com escalada de violência crescente.

Na madrugada de domingo, por volta das 4h, aproximadamente 20 homens fortemente armados invadiram a área de retomada e iniciaram disparos contra a comunidade.

Vítimas

A comunidade relatou que o grupo cercou as casas e continuou atirando mesmo próximo às residências.


3. Dinâmica do Território no Momento do Ataque


4. Atores Envolvidos e Respostas Institucionais

Organizações Indígenas

Funai

Ministério da Justiça


5. Implicações Geoambientais e Políticas

O ataque ocorre em um momento em que o papel dos povos indígenas para a proteção ambiental e mitigação climática é debatido internacionalmente, como na COP30.
A violência na TI Iguatemipeguá I evidencia:


6. Síntese Analítica

O ataque de 20 homens armados à retomada Pyelito Kue insere-se em um conflito territorial de alta intensidade, caracterizado por violência sistemática contra o povo guarani kaiowá, falhas na proteção estatal e paralisia de processos demarcatórios.
A ação, além de letal, apresentou elementos de cerco, interrupção de vias, impedimento de socorro e ameaça direta à vida coletiva, reforçando a necessidade de urgente intervenção federal e de políticas de proteção contínua.

Fonte: Portal Meio Norte.