O cineasta brasileiro Walter Salles, diretor de “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional em março deste ano, foi homfenageado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas neste sábado (18), durante uma cerimônia de gala no Museu da Academia, em Los Angeles (EUA).

Salles recebeu o prêmio Luminary, distinção concedida a artistas que ampliam os horizontes criativos do cinema mundial. O reconhecimento, embora não faça parte da corrida regular ao Oscar, é considerado uma das maiores honrarias paralelas da Academia, voltada a cineastas de impacto duradouro na sétima arte.

“É um presente maravilhoso estar nesta sala esta noite. Vi tantas pessoas aqui que admiro profundamente, pessoas que, em algum momento de suas vidas, também se apaixonaram perdidamente pelo cinema, como eu. Sinto-me honrado de fazer parte deste grupo que está sendo reconhecido”, declarou Salles em seu discurso de agradecimento.

Durante a homenagem, o diretor lembrou Robert Redford, ator e fundador do Festival Sundance, que faleceu no mês passado. Salles destacou o apoio que recebeu de Redford durante a exibição de “Central do Brasil” no festival em 1998 — obra que consagrou sua carreira internacional.

O cineasta também mencionou as atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, protagonistas das duas produções mais importantes de sua trajetória: “Central do Brasil” e “Ainda Estou Aqui”. “Sem elas, nada disso teria sido possível”, afirmou.

Com o prêmio Luminary, Walter Salles reforça sua posição como um dos principais nomes do cinema brasileiro e mundial, reconhecido não apenas por sua sensibilidade narrativa, mas também por sua contribuição à expansão do cinema latino-americano no cenário global.

Da redação do 40 Graus.