O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de protestos durante o seu discurso em Israel. Vários membros do Knesset, parlamento israelense, foram expulsos do plenário após levantarem um cartaz com a palavra "genocídio".

Após dois anos angustiantes na escuridão e no cativeiro, 20 reféns corajosos estão retornando ao glorioso abraço de suas famílias. Mais 28 entes queridos preciosos estão finalmente voltando para casa para descansar neste solo sagrado para sempre. Israel, com a nossa ajuda, conquistou tudo o que podia. Afastamos uma grande nuvem do Oriente Médio e de Israel", discursou Trump.

"Esse é um amanhecer histórico de um novo Oriente Médio. É o início de uma grande concórdia e harmonia duradoura para Israel e todas as nações do que em breve será uma região verdadeiramente magnífica. Acredito nisso com muita convicção.", acrescentou.

Em todo o Oriente Médio, as forças do caos, do terror e da ruína que assolam a região há décadas estão agora enfraquecidas, isoladas e totalmente derrotadas. Por nossa causa, todos os inimigos da civilização estão recuando", afirmou.

No momento em que fazia elogios ao negociador-chefe da Casa Branca, Steve Witkoff, e o comparou ao ex-secretário de Estado dos presidentes Richard Nixon e Gerald Ford, Henry Kissinger, dois deputados de oposição pediram que o presidente americano "reconheça a Palestina", e foram expulsos do local após breve confusão.

Trump foi recebido em Israel pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pelo presidente Isaac Herzog e por membros da delegação americana que já estavam em Israel, liderados por seu genro, Jared Kushner, e sua filha Ivanka Trump.

A bordo da aeronave presidencial Air Force One, Trump disse que “a guerra acabou” e que “as pessoas estão cansadas” e por isso o plano de paz vai ter sucesso. As declarações de Trump ocorreram após Netanyahu sugerir que as operações militares de Israel na Faixa de Gaza não haviam terminado completamente.

Além de discursar no parlamento israelense, Trump vai se encontrar com familiares das vítimas do ataque terrorista de 7 de outubro de 2023. O último chefe de Estado dos EUA a fazer isso foi George W. Bush, em 2008. 

Trump também irá se deslocar para o Egito, onde o presidente Abdel-Fattah el-Sissi presidirá um encontro de cúpula pela paz, que terá a participação de mais de 30 países, sendo mais de 20 deles representados por seus chefes de Estado ou de governo, no balneário de Sharm el-Sheikh.

Fonte: Portal BNews.