O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, foi sentenciado nesta quinta-feira (25), a cinco anos de prisão, após ser condenado pelo crime de conspiração. A decisão faz parte do processo criminal que investigou supostos investimentos ilegais oriundos da Líbia para financiar sua campanha presidencial em 2007.

Apesar da condenação, Sarkozy reafirmou sua inocência e declarou que vai recorrer. Ele assegurou que cumprirá todas as determinações da Justiça, mas sem pedir desculpas.

“Eu assumirei minhas responsabilidades. Comparecerei às convocações dos tribunais e, se absolutamente quiserem que eu durma na prisão, eu dormirei na prisão. Mas de cabeça erguida. Eu sou inocente. Esta injustiça é um escândalo, e não pedirei desculpas por algo que não fiz”, disse na saída do tribunal.

Sarkozy estava acompanhado da esposa, a cantora Carla Bruni, que manifestou apoio público ao marido e afirmou nas redes sociais que a condenação é injusta.

No processo, o político foi absolvido de outras acusações, como corrupção passiva e recebimento direto de recursos do ditador líbio Muammar Kadhafi. Com isso, penas mais severas foram descartadas. Ainda assim, Sarkozy terá de cumprir a sentença de prisão, mesmo com o direito de recorrer.

Com informações do BNews.