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O Adeus a Pologa: Um Ícone do Folclore Barreirense

Barreiras está mais triste e silenciosa nesta quinta-feira, 9 de janeiro de 2024. Perdemos Jorge Morais Lima, nosso querido e inesquecível Pologa

09/01/2025 17h40 Atualizada há 1 semana
Por: F. Silva Fonte: F. Silva
O Adeus a Pologa: Um Ícone do Folclore Barreirense

Barreiras está mais triste e silenciosa nesta quinta-feira, 9 de janeiro de 2024. Perdemos Jorge Morais Lima, nosso querido e inesquecível "Pologa", uma figura que transcendeu o tempo e se tornou parte do imaginário coletivo da cidade.

Para muitos, ele era mais que um personagem folclórico; era uma lenda viva que transformava as festas populares em algo ainda mais vibrante e mágico.

Com seu corpo todo pintado de preto, a peruca peculiar e os incontáveis chocalhos que faziam ecoar sua presença, Pologa era inconfundível. Seu cajado, sempre em mãos, podia assustar os mais desavisados, mas quem o conhecia sabia que, por trás dessa figura marcante, estava um homem afetuoso e cheio de humor. Seus abraços, que inevitavelmente deixavam os amigos “encarvoados”, eram sua marca registrada, uma forma única de conexão e brincadeira.

Os carnavais de Barreiras e as festas juninas nunca mais serão os mesmos. Pologa não apenas animava esses eventos; ele os enriquecia com sua energia contagiante e sua capacidade de encantar – ou, às vezes, assustar – a todos ao seu redor. Ele era, ao mesmo tempo, o espírito travesso de um menino e a sabedoria de alguém que entendia o valor da cultura popular.

Para as gerações que cresceram com Pologa, ele será sempre lembrado como um símbolo da alegria e da tradição barreirense. Ele nos mostrou que a essência de uma cidade está em seus personagens, em suas histórias, em suas figuras que, como ele, se tornam eternas.

Hoje, Barreiras se despede de um de seus maiores ícones. Vá com Deus, Pologa! Que seus chocalhos continuem a soar nos corações de todos que tiveram o privilégio de cruzar seu caminho. E que a sua memória viva nos carnavais, nas festas, e na alma do povo barreirense. 

Por F. Silva.

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