O Sudoeste Paulista, ao final de novembro, completou 95% da sua safra de batata de inverno, com os 5% restantes previstos para serem colhidos em dezembro. A região segue um calendário de plantio que se estende de maio a agosto, com a colheita iniciando em setembro. Neste período, alguns produtores optam por interromper temporariamente a colheita, enquanto outros reduzem a produção para evitar a competição com outras praças. Assim, a safra pode ser dividida em duas fases: a de secas (com colheita até o final de agosto) e a de inverno (a partir de setembro).
Nesta safra, tanto a produção da fase seca quanto da fase de inverno enfrentaram impactos significativos devido à presença da mosca-branca, que teve um controle limitado. Além disso, problemas com pinta preta e canela-preta foram registrados, mas o controle dessas doenças foi considerado efetivo. As temperaturas amenas ajudaram a melhorar a produtividade na fase de inverno, em comparação com a fase seca.
Entretanto, os meses de setembro e outubro foram marcados por escassez de chuvas, o que forçou os produtores a intensificarem a irrigação para atender às necessidades hídricas das lavouras. Em novembro, com o aumento das chuvas, surgiram novos desafios, como dificuldades na colheita e o aumento da incidência de doenças, incluindo o Pythium, que foi detectado em algumas lavouras. Como resultado, a qualidade da pele das batatas e a produtividade apresentaram leve redução, comparado aos dois meses anteriores, quando a produção atingiu uma média de 43 a 45 toneladas por hectare.
Fonte: Portal do Agronegócio.
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