O mercado de frango vivo registrou uma semana de preços estáveis, tanto para o produto no atacado quanto para o consumo, conforme relatado por Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado. Iglesias destacou que o setor enfrenta boas expectativas de consumo para o restante do ano, impulsionado pelo bom desempenho das exportações e pela dinâmica positiva do mercado doméstico, que se beneficia de um nível de emprego elevado no Brasil.
No entanto, o estado do Rio Grande do Sul enfrenta desafios significativos devido a problemas sanitários e enchentes, que têm gerado vulnerabilidades na região. Em condições normais, esses problemas não seriam tão impactantes para o mercado.
De acordo com o levantamento da Safras & Mercado, os preços dos cortes congelados de frango no atacado em São Paulo permaneceram estáveis durante a semana. O preço do quilo do peito de frango se manteve em R$ 9,30, a coxa em R$ 6,60 e a asa em R$ 9,90. Na distribuição, os preços foram de R$ 9,50 para o peito, R$ 6,80 para a coxa e R$ 10,00 para a asa.
Nos cortes resfriados vendidos no atacado, não houve alterações nas cotações. O preço do quilo do peito permaneceu em R$ 9,40, a coxa em R$ 6,70 e a asa em R$ 10,00. Na distribuição, os preços foram de R$ 9,60 para o peito, R$ 6,90 para a coxa e R$ 10,10 para a asa.
O levantamento mensal da Safras & Mercado revelou que, em Minas Gerais, o preço do quilo do frango vivo se manteve em R$ 5,30, enquanto em São Paulo foi de R$ 5,50. Na integração catarinense, a cotação foi de R$ 4,25, na integração do oeste do Paraná e no Rio Grande do Sul foi de R$ 4,00. No Mato Grosso do Sul, o preço permaneceu em R$ 5,20; em Goiás, R$ 5,25; e no Distrito Federal, R$ 5,25. Em Pernambuco, o quilo vivo foi de R$ 6,00, no Ceará de R$ 5,90 e no Pará de R$ 6,10.
Em agosto, as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis do Brasil geraram US$ 738,337 milhões, com uma média diária de US$ 33,560 milhões. A quantidade total exportada foi de 356,445 mil toneladas, com uma média diária de 16,202 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.071,4.
Comparado a agosto de 2023, houve uma diminuição de 1,9% no valor médio diário, uma perda de 11,4% na quantidade média diária e um aumento de 10,6% no preço médio. Esses dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Fonte: Portal do Agronegócio.
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