O Ministério da Educação (MEC), vai destinar cerca de R$ 32 milhões para a formação de professores, elaborar material didático e construir centros educativos no território yanomami. Os projetos têm como objetivo reconstruir políticas de ensino para a comunidade assolada por uma crise humanitária.
De acordo com o MEC, vão ser construídas quatro casas-escola, um centro para formar professores e dez espaços de saberes autogestão, usados para conectar o ensino e a cultura yanomami.
Nos espaços, os indígenas poderão fazer rituais e compartilhar saberes ancestrais. A ideia é fortalecer o contato dos yanomamis com a própria cultura.
Dos R$ 32 milhões investidos, R$ 18 milhões vão ser destinados para a formação de professores. A etapa ficará sob responsabilidade de Marilene Alves Fernandes, que integra a diretoria de pesquisa e pós-graduação do campus Boa Vista do Instituto Federal de Roraima ( IFRR).
De acordo com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), apenas 1% dos docentes yanomamis tem ensino superior, menor cifra entre etnias indígenas. A maior parte dos professores que atuam nas escolas também não completou o ensino médio ou magistério.
Fonte: Metro1.
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